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Los Angeles tem toque de recolher, e protestos se espalham pelos EUA

Policiais fecham as pontes e o o a uma rodovia devido ao toque de recolher em Los Angeles - Apu GOMES / AFP
Policiais fecham as pontes e o o a uma rodovia devido ao toque de recolher em Los Angeles Imagem: Apu GOMES / AFP
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Do UOL

11/06/2025 10h12

A prefeita de Los Angeles, Karen Bass, decretou toque de recolher entre às 20h e às 6h, em uma área de cerca de 2,5 quilômetros quadrados do centro da cidade. A medida foi tomada após os confrontos entre forças de segurança e manifestantes contrários à política de deportação em massa de Donald Trump. Bass justificou a iniciativa como necessárias para conter ações de "vandalismo e interromper os saques" na região. A polícia afirmou ter detido dezenas de pessoas que desafiaram a ordem.

Houve protestos também em outros estados. Em Atlanta, a polícia usou gás lacrimogêneo contra a multidão. Também houve prisões em Nova York. No Texas, o governador republicano Greg Abbott enviou tropas da Guarda Nacional para reprimir manifestações previstas em San Antonio.

Ontem, em pronunciamento na TV para todo o país, o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom, acusou Donald Trump de um "despudorado abuso de poder" e disse que a democracia americana está "sob assalto".

Trump justificou sua decisão de enviar a Guarda Nacional para Los Angeles, apesar da oposição do governador, dizendo que a cidade estava sendo "conquistada por uma força inimiga".

China e EUA chegam a base de acordo comercial

Negociadores americanos e chineses disseram ontem ter chegado à base de um acordo cujo objetivo é reduzir as tensões comerciais entre os dois países. O texto será agora submetido a Donald Trump e a Xi Jinping.

Segundo o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, a China deve suspender as restrições à exportação para os EUA de minerais raros, fundamentais para a indústria automobilística e de tecnologia.

O pré-acordo também prevê o fim da suspensão de vistos para estudantes chineses. Os dois países também concordaram em manter a redução de tarifas mútuas anunciada no mês ado, de 145% para 30%, no caso das taxas americanas sobre produtos da China; e de 125% para 10%, nos impostos chineses sobre produtos dos EUA.

Onda de ataques deixa três mortos na Colômbia

Três pessoas morreram ontem na Colômbia em uma série de ataques a tiros e com explosivos. Segundo a polícia, foram registrados pelo menos 16 episódios do tipo.

O diretor-geral da polícia, Carlos Triana, responsabilizou dissidentes das Farcs, mas não apresentou evidências. Os ataques ocorreram dois dias após o candidato à Presidência Miguel Uribe Turbay ser baleado durante um comício em Bogotá. Uribe recebeu seis tiros, foi operado no domingo e continua internado em estado crítico. O suspeito, um menino de 14 anos, foi preso e, segundo a polícia, disse que realizou a ação "por dinheiro".

Ontem, o presidente Gustavo Petro atribuiu o atentado, também sem apresentar evidências, a uma "máfia internacional do narcotráfico" que controlaria o comércio de cocaína na América Latina de sua base em Dubai.

Suprema Corte confirma pena de prisão para Kirchner

A Suprema Corte argentina confirmou ontem a sentença de seis anos de prisão da ex-presidente Cristina Kirchner, 72. A condenação, pela acusação de corrupção, é definitiva. Ela também não poderá concorrer a cargos públicos pelo restante da vida, o que põe fim à sua candidatura à prefeitura de Buenos Aires na eleição de outubro.

A decisão é definitiva, e não há mais possibilidade de recurso. Agora, um tribunal federal deve determinar como a pena será aplicada. Por ter mais de 70 anos, a lei permite o cumprimento em prisão domiciliar, mas a decisão final cabe ao juiz do caso.

A Justiça considerou Kirchner culpada de conceder, durante seu mandato (2007-2015), cerca de cinquenta obras públicas a um empresário amigo, Lázaro Báez, em troca de benefícios a empresas de sua família.

Quatro países anunciam sanções a ministros israelenses

O Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Noruega anunciaram ontem sanções a dois ministros israelenses.

O comunicado conjunto afirma que "Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças) incitaram a violência extremista e graves violações dos direitos humanos dos palestinos. Essas ações são inaceitáveis". Ben-Gvir e Smotrich terão seus bens no Reino Unido, Canadá e Austrália congelados e estão proibidos de entrar em qualquer um dos cinco países.

É a primeira vez que autoridades israelenses são sancionadas no cargo por potências alinhadas militarmente aos EUA. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, criticou as sanções, dizendo que elas não colaboram com os esforços dos EUA por um cessar-fogo. Israel afirmou que "é ultrajante que representantes eleitos e membros do governo sejam submetidos a esse tipo de medida."

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