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Veneno contra veneno: o trabalho salvador do Butantan

Veneno de jararacuçu é extraído no Instituto Butantan - André Nery/Reprodução de vídeo
Veneno de jararacuçu é extraído no Instituto Butantan Imagem: André Nery/Reprodução de vídeo
do UOL

Marcelo Orozco

09/06/2025 15h04

Um trabalho fascinante é o de transformar veneno de animais peçonhentos em antídoto. Ou seja, usar o veneno contra o próprio veneno. Uma reportagem do UOL contou como isso é feito no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo.

É uma tarefa sempre importante, mas que ganha novo destaque na atual temporada de aumento no aparecimento de escorpiões pela cidade, algo que alarma a população.

Biólogos, técnicos e veterinários trabalham diariamente no local em salas com 17 mil escorpiões, 13 mil aranhas e centenas de cobras para obter soros que salvam vidas.

O Butantan produz 12 soros diferentes, oito deles específicos para venenos desses animais.

No processo, os venenos das cobras, aranhas e escorpiões são retirados, purificados, diluídos em antígenos e istrados em cavalos.

Os anticorpos produzidos pelos equinos são coletados pelo plasma do sangue, am por uma planta industrial.

Após uma série de controles de qualidade, viram frasquinhos de antídoto, distribuídos para todo o país.

"O mesmo animal que causa o acidente gera o produto que vai salvar a vida. É um ciclo que começa com o bicho e termina com o bicho", disse Fan Hui Wen, diretora técnica de produção de soros do Butantan.

Leia a matéria completa do UOL.

Meteorologia

A Mulher do Tempo

Paulistanos com um pouco mais de idade devem se lembrar que a cidade tinha "O Homem do Tempo" na pessoa do jornalista Narciso Vernizzi. Trabalhando com boletins de meteorologia, ele fez suas previsões de chuva ou sol, frio ou calor e o que mais viesse em boletins na rádio Jovem Pan AM de 1963 até sua morte em 2005.

Há uns bons anos, tomou seu lugar "A Mulher do Tempo": Josélia Pegorim, atualmente na Band News depois de uma longa temporada na rádio Eldorado na qual ficou conhecida do público da cidade.

Josélia, 65, também é meteorologista da Climatempo há 35 anos, sendo a funcionária mais antiga da empresa. Desde a pandemia, trabalha basicamente em home office em São Paulo.

Ela também grava vídeos diários para as redes sociais, contando sobre as principais áreas de atenção e os eventos climáticos que paulistanos e brasileiros de todo o país devem esperar.

"Hoje em dia, eu digo que vivo de vento, sol, chuva, raio, trovão'', contou, rindo, Josélia à reportagem do UOL.

Josélia trabalha com uma equipe que está alerta 24 horas por dia e 365 dias por ano para que o monitoramento meteorológico nunca pare.

Individualmente, a jornada dela começa cedo, analisando dados e os interpretando previsões para o dia, a semana, o mês e o ano.

E, depois de coletar as informações, ela se esmera em escolher as palavras certas para dar a previsão do tempo para todos.

"Como é que nós vamos transmitir esta informação? Porque uma coisa é ter uma conversa entre meteorologistas. E a outra é como eu vou falar isso para o grande público. Você trabalha, primeiro, com um respeito enorme. É uma concentração, uma seriedade", disse Josélia ao UOL.

Conheça mais sobre o trabalho da meteorologista na reportagem completa.

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Quando percebo que vai ter barulho, sinto angústia, ansiedade, tristeza e também dores musculares por conta da tensão. É uma sessão de tortura.

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Gastronomia

Jovem dadinho de tapioca

Se você pensa que o dadinho de tapioca vem de uma tradição de muitas décadas, saiba que a guloseima é muito jovem e acaba de completar apenas 20 anos de sua criação no famoso restaurante de comida nordestina Mocotó, na zona norte da capital.

E o chef Rodrigo Oliveira chegou ao formato quadradinho meio que por acidente, conforme contou à reportagem do Nossa UOL.

Rodrigo ainda estava na faculdade de gastronomia, por volta de 2004, quando uma colega lhe deu a ideia para um bolinho feito de uma mistura de tapioca, leite, queijo Minas, ovos e manteiga.

Adaptando para o sabor do Nordeste, o jovem Rodrigo fez uma versão com queijo coalho em vez do Minas e começou a servir para os clientes do Mocotó, que era de propriedade de seu pai.

A massa era meio rebelde e exigia atenção total para ser manipulada no formato de bolinhos antes que endurecesse.

Mas, num dia vinte anos atrás, Rodrigo teve de se ausentar por alguns instantes da cozinha e, quando voltou, deparou-se com uma placa dura de tapioca.

Para não perder o trabalho, experimentou cortar a massa endurecida como se faz com polenta, depois reduziu a cubinhos.

Deu certo e caiu no gosto da freguesia do Mocotó, sendo até hoje um item obrigatório para os frequentadores e muito imitado cidade afora.

Clique aqui para conhecer mais da curiosa história do dadinho de tapioca e seu preparo.

Lazer

Carro solto no shopping

Quem nunca sonhou em entrar num carro zero em exposição num shopping e sair dali dirigindo pelos corredores até a rua? Bom, é por isso que sonho se chama sonho. Na vida real, você não irá longe e ainda causará estragos.

Foi o que descobriu uma criança que acidentalmente botou para andar um Aion Y da montadora chinesa GAC, automóvel elétrico de luxo que estava em exposição no Shopping Villa Lobos, zona oeste de São Paulo.

A criança trombou com uma loja causando danos à fachada do estabelecimento e, é claro, ao veículo.

Leia matéria completa do UOL.

Fitness

Onde é melhor correr: SP ou Rio?

Paulo Vieira, em sua coluna "No Corre" na Folha de S. Paulo, fez um interessante comparativo das vantagens de praticar corrida em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Ele dividiu em quesitos onde cada metrópole é melhor:

  • Cenário: não tem como SP vencer o Rio;
  • Parques: vantagem absoluta de SP;
  • Clima: SP em vantagem de novo, especialmente de abril a setembro;
  • Provas: Rio leva a melhor, especialmente por causa da Maratona do Rio;
  • Indulgências: empate. Depois de correr, o atleta amador pode se deliciar nos bares cariocas. E, em São Paulo, pode-se curtir uma feijoada também às quartas-feiras, além do tradicional sábado.

Leia a coluna completa na Folha.

Tecnologia

De olho nas árvores com IA

Árvores cansadas ou sem poda que desabam nas ventanias fortes e tempestades são um grande problema para a cidade, desde interdição de vias até derrubada de cabos elétricos que deixam bairros sem energia.

Para contornar esse problema, a prefeitura de São Paulo anunciou a implantação de uma gestão digital com uso de IA (inteligência artificial) de árvores em vias públicas, a um custo de R$ 9,1 milhões.

O programa incluirá o uso de scanner para fazer o inventário arbóreo da cidade por meio de inteligência artificial.

No levantamento mais recente, feito há longínquos dez anos, foram contabilizadas 652.146 árvores em calçadas e canteiros centrais da capital.

Leia matéria completa da Folha.

História

O criador da avenida Paulista

Você sabe quem idealizou e criou a avenida Paulista, um dos símbolos da cidade? A resposta está no nome de uma de suas transversais. Foi o empreendedor imobiliário Joaquim Eugênio de Lima em 1891.

Na coluna "Andanças na Metrópole", da Folha, Vicente Vilardaga conta como Lima pensou na via de 2,8 km de extensão.

Joaquim, que nasceu no Uruguai por causa do pai diplomata, queria que a avenida fosse plana e larga, a mais larga da cidade, e para isso eliminou todas as irregularidades do terreno.

Com sócios, adquiriu as áreas entre a rua da Consolação e o Paraíso para realizar o empreendimento. Na concepção de Lima, a Paulista seria um lugar para as elites, com grandes lotes que pudessem abrigar casas de luxo. E assim foi por várias décadas.

Leia aqui a coluna completa.

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