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Buscas por brasileiro desaparecido no Peru há 14 dias são suspensas

Edson Vandeira está desaparecido desde 29 de maio - Reprodução/Instagram @pixelexpedicoes
Edson Vandeira está desaparecido desde 29 de maio Imagem: Reprodução/Instagram @pixelexpedicoes
do UOL

Colaboração para o UOL, de São Paulo

12/06/2025 10h11

As autoridades do Peru anunciaram a suspensão das buscas pelo montanhista e fotógrafo brasileiro Edson Vandeira, de 36 anos, desaparecido há 14 dias durante uma escalada no país.

O que aconteceu

Suspensão temporária dos trabalhos se deu devido a "condições climáticas adversas e instáveis na região". Informe foi publicado ontem pela Associação de Guias de Montanha do Peru, em decisão tomada para garantir a segurança da equipe de resgate.

Atividades devem ser retomadas "em aproximadamente 20 dias, assim que as condições climáticas permitirem a continuidade dos trabalhos". A associação ainda reafirmou seu compromisso com o resgate, "agindo com a preparação e a solidariedade que esta situação exige".

O anúncio de suspensão das buscas foi feito no mesmo dia em que a família de Edson enviou uma carta aberta ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil com um pedido de ajuda. No documento assinado por representantes de 18 entidades de montanhismo, os parentes do montanhista pediram que o governo brasileiro trate a situação como "prioridade", envie recursos para ajudar na procura e faça pressão diplomática junto ao Peru.

Relembre o caso

Edson e outros dois montanhistas peruanos sumiram durante uma expedição ao Nevado Artesonraju. O monte de 6.025 metros fica na Cordilheira Blanca, dentro do Parque Nacional Huascarán. Os três eram alunos do Centro de Estudos de Alta Montanha, onde fazem curso de aspirante a guia da Federação Internacional de Associações de Guias de Montanha.

Eles deveriam ter retornado em 1º de junho, mas não dão notícias às suas famílias desde o dia 29 do mês anterior, quando começaram a expedição. Equipes de salvamento foram ao local em busca do brasileiro e de Efraín Pretel Álonzo, da cidade de Huari, e Jesús Huerta Picón, de Caraz, mas a área é de difícil o.

Evidências sugerem que o três conseguiram chegar ao cume da montanha. Às autoridades, colegas montanhistas de Edson afirmaram que viram luzes se movimentando na crista da montanha na madrugada de 30 de maio. Suspeita-se que eles tenham apresentado algum problema na descida, já que a rota de volta do Artesonraju exige quatro rapeis técnicos.

Barraca onde o trio deveria se abrigar foi localizada. O equipamento estava vazio, segundo a Polícia de Alta Montanha.

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