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Operação no Rio deixa dois feridos em ônibus e bloqueia vias importantes

do UOL

Do UOL, em São Paulo

10/06/2025 09h22

Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no Complexo de Israel paralisou a avenida Brasil e na Linha Vermelha na manhã de hoje. Ao menos duas pessoas que estavam em veículos que avam nas vias ficaram feridas e aulas foram afetadas.

O que aconteceu

Bloqueios na avenida Brasil e na Linha Vermelha aconteceram na altura de Vigário Geral. Segundo o Centro de Operações Rio, as vias foram liberadas por volta das 8h30, mas o tráfego pela região ainda não é aconselhado por causa do trânsito intenso.

Vinte escolas foram fechadas pelos tiroteios. Elas estão em Parada de Lucas, Vigário Geral, Cidade Alta e na comunidade de Cinco Bocas/Pica-pau. Uma delas é da rede estadual e outras 19 da rede municipal.

UFRJ também suspendeu as aulas. A universidade determinou que a presença dos estudantes não fosse cobrada hoje, nem que provas e avaliações fossem aplicadas. A medida vale para os campi da Cidade Universitária, Praia Vermelha, Centro e Caxias.

Feridos são motorista de ônibus e ageiro. O motorista de um veículo que ava pela Linha Vermelha foi atingido no braço, mostra um vídeo divulgado nas redes sociais. A outra vítima ferida é um ageiro de outro ônibus que ava pela Avenida Brasil. Os estados de saúde deles não foram divulgados.

Quatro ônibus foram atingidos por tiros, segundo a Federação das Empresas de Mobilidade do Estado do Rio de Janeiro. Ao UOL, a Semove afirmou que as linhas atingidas por tiros foram a 442B, 405T, 420T e 444L. Vidros foram quebrados e latarias foram danificadas.

ageiros que aguardavam BRT precisaram se deitar no chão para escapar dos tiros. As linhas 60 - Deodoro x Gentileza (Parador) e 61 - Deodoro x Gentileza (Expresso) foram interrompidas por mais de uma hora e normalizadas às 8h25, segundo a Mobi Rio.

Operação contra o Terceiro Comando Puro

A operação Complexo do Israel buscava ao menos 44 traficantes — desses, 20 foram localizados e presos. Segundo a PCERJ, eles foram identificados após sete meses de investigações. Até as 9h, oito pessoas tinham sido presas. Duas construções usadas como ponto de ataque pelos traficantes também serão derrubadas.

Suspeitos fazem parte da facção Terceiro Comando Puro. Eles seriam comandados por Álvaro Malaquias Santa Rosa, conhecido como "Peixão". O grupo atua nas regiões de Vigário Geral, Parada de Lucas, Cidade Alta, Cinco Bocas e Pica-Pau usando barricadas, drones para monitorar policiais, toque de recolher e até mesmo promovendo a intolerância religiosa, além de monopolizando os serviços públicos.

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