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Mariana Goldfarb relembra pânico de engordar: 'Achava que não ia ser amada'

Mariana Goldfarb relembra período com anorexia - Reprodução/Instagram
Mariana Goldfarb relembra período com anorexia Imagem: Reprodução/Instagram
do UOL

Colaboração para Splash, em São Paulo

09/06/2025 12h15

Mariana Goldfarb, 35, desabafou nas redes sociais ao relembrar o período em que teve anorexia.

O que aconteceu

Nesta manhã, enquanto escrevia um texto, a modelo começou a refletir sobre seus aprendizados graças à faculdade de Nutrição. Depois de cursar Direito e Comunicação sem completar os cursos, Mariana decidiu migrar para Nutrição, na intenção de entender melhor sua relação com a comida. "Voltando no tempo, eu deveria ter feito psicologia. Vou fazer agora", afirmou.

Relembrando as dificuldades de quanto lidou com a anorexia e os aprendizados que teve nos últimos anos, Goldfarb se mostrou orgulhosa de si mesma. "Às vezes, a gente não dá crédito para as coisas que já ou na vida, e tenho tanto orgulho de onde cheguei".

Ela continuou afirmando que seu distúrbio foi uma forma dela se conhecer mais profundamente. "Odeio romantizar coisa ruim, essa positividade tóxica, mas a minha anorexia foi um portal onde consegui olhar para os meus fantasmas, algumas feridas, e entrar num processo de autoconhecimento e autodescobrimento muito profundo. Hoje, eu consigo nomear as minhas feridas, e elas diminuíram de tamanho", afirmou.

No desabafo, ela ainda recordou que se privava de comer as coisas mais simples. "Sabe o ovo normal que a gente come? Geralmente colocamos sal, azeite, manteiga, algum condutor... Eu colocava o ovo inteiro na a, sem nenhuma liga, ficava horrível. Depois eu comecei a fazer ovo pochê, só tacava o ovo na água. Comia isso e carpaccio de polvo, era só isso que eu comia", contou.

Mariana revelou na sequência que tinha medo de engordar, por acreditar que seria menos amada. "Eu tinha pânico de engordar porque achava que, se engordasse, eu ia ser menos, não ia ser amada e nem aceita... estava sem energia, sem força. Então, algumas vezes depois de fazer exercício, eu caía"

Ela também contou que durante viagens mais longas ou em eventos, tinha o hábito de levar uma mala com as próprias comidas. "Tudo bem você levar uma fruta, mas levar uma mala extra só com comida que eu me permitia comer, que eram coisas estritamente consideradas saudáveis, é muito problemático".

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